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The Remarkable Rocket is a short story by Oscar Wilde. This story concerns a firework, who is one of many to be let off at the wedding of a prince and princess. The rocket is extremely pompous and self-important, and denigrates all the other fireworks, eventually bursting into tears to demonstrate his "sensitivity". As this makes him wet, he fails to ignite, and, the next day, is thrown away into a ditch. He still believes that he is destined for great public importance, and treats a frog, dragonfly, and duck that meet him with appropriate disdain. Two boys find him, and use him for fuel on their camp-fire. The rocket is finally lit and explodes, but nobody observes him - the only effect he has is to frighten a goose with his falling stick. The Remarkable Rocket, unlike the other stories in the collection, contains a large number of Wildean epigrams: "Conversation, indeed!" said the Rocket. "You have talked the whole time yourself. That is not conversation." "Somebody must listen," answered the Frog, "and I like to do all the talking myself. It saves time, and prevents arguments." "But I like arguments," said the Rocket. "I hope not," said the Frog complacently. "Arguments are extremely vulgar, for everybody in good society holds exactly the same opinions."
De todos os dândis que encantavam a sofisticada sociedade londrina do final do século XIX, o mais brilhante e luminoso era sem dúvida Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde (Dublin, 1854 – Paris, 1900). Célebre, respeitado, Wilde vivia o ano de 1895 como o grande autor de Retrato de Dorian Gray (1891) e de três peças que faziam sucesso no momento: O leque de Lady Windermere, Um marido ideal e A importância de ser prudente. Neste mesmo ano, acusado de crimes de natureza sexual, foi processado pela família de Lord Alfred Douglas, um jovem aristocrata por quem se apaixonara e com quem compartilhava um excêntrico estilo de vida. Condenado, sua vida mudou radicalmente e o talentoso escritor viu-se encarcerado por dois anos com trabalhos forçados que consumiram sua saúde e fulminaram sua reputação. Cumprida a pena, decidiu exilar-se em Paris em 1898 onde morreu a 30 de novembro de 1900. Quase todos os seus livros se tornaram clássicos da língua inglesa. Assim, as histórias comoventes de O príncipe feliz (1880), noveletas como O crime de Lorde Arthur Savile e O fantasma de Canterville (L&PM POCKET, v. 284), peças como A importância de ser prudente, considerada uma das obras-primas da comédia inglesa. Na prisão escreveu o poema The Ballad of Reading Gaol, De Profundis (L&PM POCKET, v. 87) e o clássico anarquista, A alma do homem sob o socialismo (L&PM POCKET, v. 312), cuja versão integral só apareceu em 1962. O retrato de Dorian Gray (L&PM POCKET, v. 239), seu único romance, com inúmeras traduções em dezenas de línguas desde seu lançamento, numa versão mais curta, no Lippincott’s Magazine (1890), provocou reações simultâneas de ira e admiração entusiástica. Um jornal considerou-o “carregado de odores mefíticos de putrefação moral e espiritual”, outro o condenou ao fogo. Oscar Wilde defendeu-se declarando que não havia livro moral nem imoral, “o que há são livros bem escritos ou mal escritos”. Como desafio, resolveu publicar Dorian Gray em livro, acrescentando-lhe o prefácio e novos capítulos. A primeira edição saiu em abril de 1891. Em 1974, foi estreada em Amsterdam a ópera do compositor holandês de vanguarda Hans Kox, baseada em O retrato de Dorian Gray.
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