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Festa no Céu é a recriação de Ângela Lago para um dos contos mais conhecidos da tradição oral brasileira. A história apresenta os animais da floresta convidados para uma grande festa no céu, onde todos vão cantar, dançar e se divertir. O problema é que apenas aqueles que sabem voar podem participar — o que deixa o sapo muito triste, já que não tem asas. Astuto, o sapo decide encontrar uma solução para não perder a festa. Ele se esconde dentro do violão de um urubu e, sem que o dono perceba, é levado até o céu. Lá, ele sai do esconderijo e se diverte como todos os outros animais. Porém, ao final da festa, é descoberto. Para voltar à terra, precisa improvisar: salta de uma nuvem para outra até despencar no chão, machucando-se — e por isso, segundo a lenda, os sapos teriam a pele cheia de marcas. A narrativa de Ângela Lago é marcada pelo humor e pelo ritmo visual de suas ilustrações, que contam boa parte da história de maneira quase cinematográfica. O livro resgata a força da oralidade, mantendo a atmosfera mágica do conto popular, e o transforma em uma experiência estética para crianças e adultos, combinando texto enxuto e imagens expressivas. https://www.csmaria.org.br/wp-content/uploads/2020/03/3-Livro-Festa-no-c%C3%A9u-Angela-Lago.pdf-%C2%B7-vers%C3%A3o-1.pdf
Ângela Lago (1945-2017), nascida em Belo Horizonte, foi uma das mais importantes escritoras e ilustradoras brasileiras, reconhecida especialmente por sua contribuição à literatura infantil e juvenil. Formada em Serviço Social pela PUC-Minas, viveu em diferentes países como Venezuela, Escócia e Estados Unidos, experiências que ampliaram sua visão de mundo e influenciaram sua produção artística. Antes de dedicar-se integralmente aos livros, trabalhou com crianças em situações de dificuldade psicopedagógica e também como professora. Sua estreia na literatura aconteceu em 1980 com O Fio do Riso. Desde então, publicou mais de 30 obras, muitas delas escritas e ilustradas por ela mesma. Seus livros são conhecidos pelo diálogo inovador entre texto e imagem, em que a ilustração não apenas acompanha, mas expande o sentido narrativo. Entre suas obras mais famosas estão Cena de Rua, O Bicho Folharal e João Felizardo, o Rei dos Negócios. Sua produção também incluiu poesia, como no livro O Caderno do Jardineiro, publicado em 2017. Ao longo da carreira, Ângela recebeu diversos prêmios, incluindo o Jabuti, e conquistou reconhecimento nacional e internacional. Sua obra se destacou pela liberdade criativa e pelo respeito ao leitor, explorando temas complexos como mitos, humor, morte e cultura popular sem simplificações. Mesmo após sua morte, seu legado permanece inspirando escritores, ilustradores e educadores, sendo referência na forma de integrar narrativa visual e literária.
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