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Esta história divertida recria os tradicionais contos em que um rei, prepotente, castiga um inocente e depois é derrotado, quer pela astúcia, quer pela intervenção de seres mágicos e protetores. Aqui, zomba-se da prepotência do rei logo no início, com o ridículo castigo que impõe. A fada protetora aparece na figura de uma contorcionista de circo, cuja mágica é saber ler e escrever. E o rei, contrariando as expectativas, não fica furibundo com a sua derrota - numa atitude muito moderna e original, reconhece que precisa de aulas com a<br/>contorcionista quem melhor para ensinar as pessoas a ter jogo de cintura? Outro ponto positivo deste bem inventado texto é o de brincar com a composição das palavras, um estímulo prazeroso para a criança que começa a descobrir os segredos das letras.
Ângela Lago (1945-2017), nascida em Belo Horizonte, foi uma das mais importantes escritoras e ilustradoras brasileiras, reconhecida especialmente por sua contribuição à literatura infantil e juvenil. Formada em Serviço Social pela PUC-Minas, viveu em diferentes países como Venezuela, Escócia e Estados Unidos, experiências que ampliaram sua visão de mundo e influenciaram sua produção artística. Antes de dedicar-se integralmente aos livros, trabalhou com crianças em situações de dificuldade psicopedagógica e também como professora. Sua estreia na literatura aconteceu em 1980 com O Fio do Riso. Desde então, publicou mais de 30 obras, muitas delas escritas e ilustradas por ela mesma. Seus livros são conhecidos pelo diálogo inovador entre texto e imagem, em que a ilustração não apenas acompanha, mas expande o sentido narrativo. Entre suas obras mais famosas estão Cena de Rua, O Bicho Folharal e João Felizardo, o Rei dos Negócios. Sua produção também incluiu poesia, como no livro O Caderno do Jardineiro, publicado em 2017. Ao longo da carreira, Ângela recebeu diversos prêmios, incluindo o Jabuti, e conquistou reconhecimento nacional e internacional. Sua obra se destacou pela liberdade criativa e pelo respeito ao leitor, explorando temas complexos como mitos, humor, morte e cultura popular sem simplificações. Mesmo após sua morte, seu legado permanece inspirando escritores, ilustradores e educadores, sendo referência na forma de integrar narrativa visual e literária.
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