"Meditações" é uma coleção de reflexões pessoais de Marco Aurélio, escritas entre 170 e 180 d.C., durante seu reinado como imperador romano. A obra não foi escrita com a intenção de ser publicada, mas como um exercício pessoal de reflexão e autodesenvolvimento, baseado na filosofia estoica. Ela é composta por 12 livros, nos quais o imperador reflete sobre a vida, a natureza humana, a morte, a virtude e a razão. "Meditações" é uma obra composta por reflexões pessoais de Marco Aurélio, escrita ao longo de seu reinado como imperador romano. Inspirado pela filosofia estoica, o livro reúne pensamentos sobre como viver de acordo com a razão e a virtude, mantendo a serenidade diante das adversidades da vida. Marco Aurélio enfatiza a importância de aceitar a natureza efêmera da vida e a inevitabilidade da morte, sugerindo que, ao invés de temer o fim, devemos viver com consciência e gratidão. Ele também destaca que nossa reação aos eventos está sob nosso controle, e que devemos buscar agir com justiça, autocontrole e empatia no trato com os outros, mesmo diante da insensatez ou maldade alheia. Ao longo da obra, Marco Aurélio reflete sobre a interconexão entre todos os seres humanos e a importância de viver em harmonia com a ordem natural do universo. Ele defende que a razão deve ser o principal guia da vida, permitindo que superemos emoções destrutivas e cultivemos a tranquilidade interna. "Meditações" não é apenas um manual de filosofia, mas um registro pessoal de como o imperador procurava aplicar seus princípios filosóficos no exercício diário do poder e na gestão de suas responsabilidades. Sua escrita revela um homem em constante busca por autoaperfeiçoamento, empenhado em viver de maneira virtuosa, independentemente das dificuldades externas. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4407692/mod_folder/content/0/meditacoes%20marco%20aurelio.pdf