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ElAleph es un libro icónico de Jorge Luis Borges, el gran autor argentino admirado por García Márquez, Vargas Llosa, John Banville, Michel Houellebecq y tantos otros escritores contemporáneos. Los cuentos que lo integran son un prodigio de puzles filosóficos, intrigas fantásticas o policiacas y personajes que se graban en la memoria, como Emma Zunz. «El inmortal» explora el efecto que la inmortalidad causaría en los hombres; «Los teólogos» es un sueño melancólico sobre la identidad personal; «La otra muerte», una fantasía sobre el tiempo. «El Aleph» -publicado por primera vez en 1945 y que en 1949 dio nombre al libro- es uno de los mejores cuentos de todos los tiempos y aborda uno de los temas recurrentes en la literatura de Borges: el infinito, pero también puede leerse como una historia de amor con un comienzo memorable: «La candente mañana de febrero en que Beatriz Viterbo murió, después de una imperiosa agonía que no se rebajó un solo instante ni al sentimentalismo ni al miedo, noté que las carteleras de fierro de la Plaza Constitución habían renovado no sé qué aviso de cigarrillos rubios; el hecho me dolió, pues comprendí que el incesante y vasto universo ya se apartaba de ella y que ese cambio era el primero de una serie infinita».
Jorge Luis Borges (Buenos Aires, 24 de agosto de 1899 – Genebra, 14 de junho de 1986) foi escritor, poeta e ensaísta. Estudou e viveu em Genebra, onde foi sepultado por opção pessoal. A primeira língua que dominou foi a inglesa e só depois aprendeu o espanhol. Com sete anos de idade escreveu, inspirado nas leituras de Cervantes, seu primeiro conto: La visera fatal. Quando tinha nove anos traduziu O príncipe feliz, de Oscar Wilde, para o jornal El País. Em 1914, partiu junto com a família para a Suíça. Seu pai tinha problemas oftalmológicos e foi em busca de tratamento. A medicina da época não evitou que seu pai ficasse cego (mal que também Borges enfrentou a partir dos seus 50 anos) mas ali o escritor argentino manteve o primeiro contato com as letras de Schopenhauer, uma grande influência em sua formação. Depois, aos 20 anos, foi poeta de vanguarda na Espanha. Em 1921, retornou à América, e Buenos Aires o recebeu com toda a efervescência dos anos 20 – riqueza, noites agitadas e correntes literárias se debatendo. O vizinho Brasil, chacoalhado pelo Modernismo de Oswald e Mário de Andrade, começava a descobrir o jovem escritor argentino. Sua obra se destaca por abordar temáticas como filosofia (e seus desdobramentos matemáticos), metafísica, mitologia e teologia, em narrativas fantásticas onde figuram os "delírios do racional" (Bioy Casares), expressos em labirintos lógicos e jogos de espelhos. Ao mesmo tempo, Borges também abordou a cultura dos pampas argentinos, em contos como O morto, Homem da esquina rosada e O sul. Lida com campanhas militares históricas, como a guerra argentina contra os índios durante a presidência, entre outros, do escritor Domingo Faustino Sarmiento; trata-as, porém, como pano de fundo para criações fictícias, como em História do Guerreiro e da Cativa. E rende homenagem à literatura pregressa de seu país em contos em que se apropria do mitológico Martín Fierro: Biografia de Tadeo Isidoro Cruz (1829-1874) e O fim. Entre seus contos mais conhecidos e comentados podemos citar A biblioteca de Babel, O jardim de veredas que se bifurcam, Pierre Menard, autor do Quixote (para muitos a pedra angular de sua literatura) e Funes, o memorioso, todos do livro Ficções (1944) – além de O Zahir, A escrita do Deus e O Aleph (que dá nome ao livro publicado em 1949). A partir da década de 50, afetado pela progresiva cegueira, Borges passou a se dedicar à poesia, produzindo obras notáveis como A cifra (1981), Atlas (um esboço de geografia fantástica, 1984) e Os conjurados (1985), sua última obra. Também produziu prosa (Outras inquisições, ensaios, 1952; O livro de areia, contos, 1975), notando-se o claro influxo da cegueira. Borges foi um ávido leitor de enciclopédias. Em uma memorável palestra sobre O Livro em 1978, Borges comenta a felicidade em ganhar a enciclopédia alemã Enzyklopadie Brockhaus, edição de 1966. Lamenta não poder ver as letras góticas nem os mapas e ilustrações, entrentanto sente uma relação amistosa com os livros. Sua preferida era a IX edição da Britânica, como disse em uma das inúmeras entrevistas que deu.
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