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O Discurso do Método (1637) de René Descartes é uma obra fundamental na filosofia moderna, onde ele apresenta sua abordagem metodológica para alcançar o conhecimento verdadeiro e seguro. A obra é dividida em seis partes, nas quais Descartes reflete sobre a dúvida como ferramenta essencial para a busca da certeza. Ele critica o conhecimento tradicional baseado em autoridades antigas e defende o uso da razão como meio para atingir verdades indubitáveis. O texto propõe um novo método científico, que se baseia na dúvida sistemática e na análise lógica, culminando no famoso princípio "Cogito, ergo sum" (Penso, logo existo), que se torna a fundação para a reconstrução do conhecimento. Publicado em 1637, o Discurso do Método pertence à categoria de filosofia moderna e, em particular, à epistemologia. A obra não apenas marca o início da reflexão crítica sobre a certeza e a dúvida, mas também inaugura um novo paradigma para o método científico, influenciando profundamente o pensamento ocidental. Além disso, Descartes discute o uso da matemática como a linguagem universal para entender o mundo natural, prefigurando as descobertas científicas que viriam nas gerações seguintes. O livro foi um marco para o desenvolvimento da filosofia moderna, especialmente no que se refere à racionalidade e ao método científico. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/363690/mod_resource/content/1/DESCARTES_Discurso_do_m%C3%A9todo_Completo.pdf
René Descartes (1596-1650) foi um filósofo, matemático e cientista francês, amplamente reconhecido como um dos fundadores da filosofia moderna. Nascido em La Haye en Touraine, na França, ele estudou na Universidade de Poitiers e mais tarde se dedicou à matemática e à filosofia. Descartes é mais conhecido por sua obra Meditations on First Philosophy, na qual introduziu o famoso princípio "Cogito, ergo sum" (Penso, logo existo), um ponto de partida para a análise da natureza da realidade e da mente humana. Sua abordagem crítica ao conhecimento e à certeza influenciou profundamente o desenvolvimento da filosofia ocidental, especialmente no campo da epistemologia. Além de suas contribuições filosóficas, Descartes teve um papel fundamental no desenvolvimento da matemática, sendo um dos criadores da geometria analítica, que une álgebra e geometria. Ele também fez avanços significativos na teoria das equações e nas coordenadas cartesianas, que ainda são fundamentais para a matemática moderna. O trabalho de Descartes em álgebra e geometria abriu caminho para os estudos de cálculo, realizados posteriormente por Isaac Newton e Gottfried Wilhelm Leibniz. Em sua vida pessoal, Descartes foi um homem de grande curiosidade científica, viajando por vários países da Europa, onde manteve contato com outros intelectuais e filósofos da época. Passou seus últimos anos em Amsterdã, onde morreu em 1650. Apesar de sua obra ser muitas vezes desafiada e reinterpretada ao longo dos séculos, Descartes continua a ser uma figura central na história do pensamento humano, especialmente em áreas como filosofia, matemática e ciência.
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