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Na Crítica da Razão Pura, Immanuel Kant busca investigar os limites e as condições do conhecimento humano, propondo uma nova abordagem epistemológica que busca superar o impasse entre o empirismo e o racionalismo. Kant introduz a ideia de que o conhecimento não é apenas uma recepção passiva de dados sensoriais, como defendido pelos empiristas, nem uma construção totalmente independente da experiência, como sugerido pelos racionalistas. Ele propõe que o conhecimento é uma síntese entre o que é dado pela experiência sensível (o "fenômeno") e as estruturas a priori da mente humana, como o espaço e o tempo, que organizam e moldam essas experiências. Isso leva à sua teoria do idealismo transcendental;, segundo a qual só podemos conhecer o mundo tal como ele nos aparece, e não o noumeno; (coisa em si), que permanece inacessível à razão. A obra também aborda os limites da razão, especificamente na Dialética Transcendental, onde Kant argumenta que a razão humana, ao tentar conhecer o além da experiência (como a existência de Deus, da alma ou do mundo em si), cai em contradições e ilusões. Ele refuta a possibilidade de uma metafísica pura, afirmando que a razão deve se restringir ao conhecimento das condições empíricas e dos fenômenos. Além disso, Kant estabelece as categorias do entendimento como causalidade e substância, que são necessárias para organizar a experiência e fazer sentido do mundo. Ao final, a obra de Kant tem um impacto duradouro na filosofia, ao afirmar que a razão e a experiência estão profundamente interligadas, mas também limitadas por estruturas cognitivas que moldam o que podemos conhecer. http://static.sapucaia.ifsul.edu.br/professores/evandrogodoy/Estudos%20Kant/KANT._Cr%C3%ADtica_da_Raz%C3%A3o_Pura%20-%20Calouste.pdf
Immanuel Kant (1724-1804) foi um filósofo alemão, uma das figuras mais influentes da filosofia ocidental. Nascido em Königsberg, na Prússia, Kant passou a maior parte de sua vida na cidade, onde estudou e lecionou na Universidade de Königsberg. Sua formação acadêmica em filosofia, matemática e ciências naturais ajudou a moldar suas ideias filosóficas, que se tornaram um marco na história do pensamento moderno. Kant é mais conhecido por sua obra Crítica da Razão Pura (1781), onde busca resolver o conflito entre empirismo e racionalismo, propondo uma nova abordagem para entender o conhecimento humano. A principal contribuição de Kant à filosofia foi o desenvolvimento da teoria do conhecimento, conhecida como "idealismo transcendental". Ele argumentou que o conhecimento não é uma simples recepção passiva de dados sensoriais, como sugerido pelos empiristas, nem uma construção totalmente independente da experiência, como defendido pelos racionalistas. Kant propôs que a mente humana tem estruturas fundamentais que moldam nossa percepção da realidade, como as categorias de espaço e tempo. Assim, ele revolucionou a epistemologia ao afirmar que, embora o mundo nos seja dado pela experiência, a mente humana desempenha um papel ativo na formação do conhecimento. Além de suas contribuições para a epistemologia, Kant também desenvolveu uma ética deontológica, que enfatiza o dever e a moralidade universal. Em sua obra Crítica da Razão Prática (1788), ele formulou o conceito do "imperativo categórico", uma regra moral que afirma que devemos agir de acordo com princípios que possam ser universalizados. Kant acreditava que a moralidade não dependia das consequências das ações, mas da conformidade com a razão pura. Sua filosofia teve um impacto profundo em áreas como ética, metafísica e teoria do conhecimento, influenciando filósofos posteriores, como Hegel, Schopenhauer e até pensadores contemporâneos.
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