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On Liberty (título original) de John Stuart Mill, publicado em 1859, é uma obra fundamental sobre a filosofia política e a defesa da liberdade individual. O livro argumenta que a liberdade de um indivíduo deve ser protegida contra a tirania do governo e da maioria, sendo limitada apenas quando suas ações prejudicam outros. Mill aborda a importância da liberdade de pensamento e expressão, defendendo que todas as ideias, mesmo as impopulares, devem ter o direito de ser ouvidas e discutidas, pois o debate aberto é essencial para o progresso da verdade e da sociedade. Ele também explora o papel do governo e da sociedade na vida do indivíduo, destacando que a intervenção deve ser mínima, apenas para prevenir danos aos outros, e nunca para promover o bem-estar individual. No entanto, Mill também reconhece a importância de uma sociedade que permita o desenvolvimento do caráter e da autonomia dos indivíduos, e critica qualquer forma de opressão, seja por parte do Estado ou da maioria. Em uma época de crescente democracia e debates sobre os direitos civis, On Liberty se torna um argumento crucial para a defesa dos direitos individuais, ao mesmo tempo que enfatiza a necessidade de um equilíbrio entre liberdade e responsabilidade social. A obra continua a influenciar o pensamento político contemporâneo, sendo uma das principais referências para os estudiosos do liberalismo e da filosofia política. https://efabiopablo.wordpress.com/wp-content/uploads/2017/02/sobre-a-liberdade-col-saraiva-de-bolso.pdf
John Stuart Mill (1806-1873) foi um filósofo, economista e pensador britânico, amplamente reconhecido como uma das figuras mais influentes do liberalismo clássico e do utilitarismo. Nascido em Londres, foi filho do filósofo e economista James Mill, que teve uma grande influência em sua educação. Desde cedo, Mill foi submetido a uma educação rigorosa, que o fez estudar filosofia, economia, lógica e literatura com profundidade. Ele começou a ler textos de Platão e Aristóteles ainda na infância e, aos 14 anos, já estava escrevendo sobre economia política. Sua educação foi fortemente influenciada pelas ideias utilitaristas de Jeremy Bentham, que defendiam que a moralidade das ações deveria ser medida pela sua capacidade de promover a felicidade e minimizar o sofrimento. Aos 20 anos, Mill passou por uma crise pessoal que o levou a uma reavaliação de suas crenças filosóficas. Essa crise foi causada pela sobrecarga intelectual e emocional resultante de sua educação excessivamente rigorosa, o que o fez questionar os princípios do utilitarismo. Contudo, ele superou esse período e se tornou um defensor fervoroso do utilitarismo, ao mesmo tempo que desenvolvia suas próprias ideias. Em sua obra Sobre a Liberdade (1859), Mill argumentou a favor da liberdade individual e dos direitos das minorias, defendendo que o poder do governo ou da sociedade sobre o indivíduo deve ser limitado ao mínimo necessário, especialmente quando suas ações não prejudicam outras pessoas. Além de seus escritos filosóficos, Mill teve uma carreira política significativa. Ele foi membro do Parlamento britânico, onde defendeu reformas progressistas, como os direitos das mulheres e a abolição da escravidão. Mill também foi um grande defensor da educação, da liberdade de expressão e da igualdade social. Suas contribuições ao pensamento político e econômico, particularmente no que se refere ao liberalismo, ao utilitarismo e à liberdade individual, continuam a ser estudadas e debatidas até hoje. Mill faleceu em 1873, mas sua obra continua a ter um impacto profundo na filosofia política moderna.
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