Não avaliado
Movido pela crença de que a posse de vastas terras é a chave para a segurança e a felicidade, ele se envolve em um acordo com o povo Baquir, onde pode adquirir toda a terra que conseguir circundar a pé em um único dia. O conto se desenrola como uma corrida desesperada contra o tempo, ilustrando a futilidade da ganância e o preço final da insaciável vontade humana por possuir mais.
Liev Nikoláyevich Tolstói (1828–1910) é universalmente aclamado como um dos maiores romancistas de todos os tempos e a voz máxima do Realismo Russo. Nascido como um conde da aristocracia, ele utilizou sua posição privilegiada e sua experiência no exército para criar um legado literário de profundidade incomparável. Obras-primas como "Guerra e Paz" e "Anna Kariênina" são mais do que romances; são murais épicos que fundem a vida íntima de seus personagens com o turbilhão dos eventos históricos, expondo as complexidades da sociedade russa do século XIX. Sua contribuição mais significativa à literatura reside na prosa psicológica. Tolstói possuía uma habilidade extraordinária para penetrar na alma humana, revelando as contradições, o egoísmo e a busca incessante por um propósito. Seus personagens são criados com tal realismo que continuam a servir como espelho para a condição humana, explorando temas atemporais como o amor, a fé, a guerra e a inevitabilidade da morte. Contudo, a história de Tolstói vai além da ficção. Em seus últimos anos, o autor passou por uma profunda crise espiritual que o levou a uma conversão radical. Renunciando à sua riqueza e ao seu título, ele se tornou um fervoroso defensor do pacifismo, da não-violência e da vida simples, criticando veementemente a Igreja Ortodoxa e o Estado. Essa filosofia, conhecida como Tolstoísmo, inspirou movimentos de resistência pacífica em todo o mundo, com seguidores notáveis como Mahatma Gandhi. Assim, Liev Tolstói permanece uma figura de relevância incontestável. Ele não apenas nos deixou algumas das mais importantes obras da ficção mundial, mas também um persistente questionamento moral. Através de contos como "Quanta Terra Precisa um Homem", ele desafia o leitor a confrontar a futilidade da ganância, lembrando a todos que o verdadeiro valor da vida não está no que se acumula, mas na essência de como se vive.
Média de avaliações:
Não avaliado
Média de avaliações:
Ótimo
Média de avaliações:
Ótimo
Média de avaliações:
Ótimo
Média de avaliações:
Ótimo
Média de avaliações:
Ótimo
Média de avaliações:
Bom
Média de avaliações:
Ótimo
Média de avaliações:
Ótimo